A receita é simples: pegue uma porção de cereais integrais, adicione frutas, hortaliças e feijões, acrescente um pouco de azeite, junte carnes e laticínios magros e, por fim, distribua o consumo de todos os ingredientes ao longo dia.

Assim é a dieta TLC, sigla para Therapeutic Lifestyle Changes. O programa alimentar foi criado pelo governo dos Estados Unidos na década passada com o objetivo de ajudar no controle das taxas de colesterol. E estudos recentes legitimam seu potencial de defender os vasos.

Para a nutricionista Bianca Chimenti, da Clínica BKNR Prevenção e Saúde, um dos grandes destaques da TLC é o equilíbrio entre os nutrientes.

“Ela prioriza as gorduras mono e poli-insaturadas e prega a redução da saturada”, diz.

Em outras palavras, o cardápio abre espaço para óleos vegetais, castanhas, nozes, amêndoas, abacate, salmão e economiza na picanha, na linguiça, na manteiga, no queijo amarelo, no coco e no leite integral.

Isso porque existem evidências de que essas moléculas gordurosas elevam os níveis de LDL, o chamado colesterol ruim — que tem essa fama justamente por sua ligação com lesões nas paredes das artérias e, portanto, com o infarto.

Além da parcimônia com itens gordurosos, a dieta sugere a inclusão de grãos como a aveia e o trigo e de seus derivados sempre na versão integral, caso das massas e dos pães. É que, outra vez, há provas científicas de que esses alimentos evitam grandes picos glicêmicos e isso poupa os vasos sanguíneos.

Para completar, a TLC recomenda a ingestão de ao menos 5 vegetais no menu diário.

A dica é abusar de frutas que contenham substâncias protetoras, caso do morango, da uva, da maçã, entre tantas outras. E no quesito verduras e legumes não custa reforçar que devem bater ponto no prato, já que além de blindar o peito, são grandes aliados da boa forma.

Escolha os de sua preferência, aposte na variedade e capriche no tempero. Só não vale abusar do sal e de molhos calóricos que botam tudo a perder.