
O câncer de colo uterino acomete quase 40% das mulheres brasileiras e é uma doença que tem causado bastante preocupação pelo aumento do número de casos.
A doença atinge mais as mulheres com idade maior que 40 anos, apesar de ter incidência em jovens também. O câncer surge por uma lesão conhecida como neoplasia intra-epitelial cervical (NIC).
O HPV (Vírus do Papiloma Humano) é o agente causador do câncer uterino. O HPV é transmitido sexualmente e pode ficar inerte no organismo por longo período. A forma de prevenção do HPV é pelo uso da camisinha durante o ato sexual. Alguns tipos desse vírus também podem ser transmitidos pelo sexo oral.
Além do câncer de útero, tipos específicos do vírus HPV causam também câncer na boca e na garganta.
Nas mulheres, a prevenção e o diagnóstico do HPV e do câncer uterino é pela realização do exame de Papanicolau (ou preventivo ginecológico) periodicamente. Mas, em homens (e também nas mulheres) o HPV pode ser diagnosticado pelo exame de sangue específico.
Em casos mais avançados, a doença se manifesta pela presença de lesões no aparelho genital ou na boca.
A lesão por HPV pode ser tratada, desde que seja descoberta antes de evoluir para o câncer.
Quanto mais cedo o diagnóstico, maior as chances de cura. Qual a relação entre alimentação e câncer de útero?
A Universidade São Paulo – USP, liberou recentemente dados de uma pesquisa na qual verificou que mulheres que consumiram mais folhas verde-escuras, vegetais como pimentão e brócolis, frutas de cor amarela apresentaram menos riscos de desenvolver o câncer.
O licopeno, presente no tomate, principalmente, também se mostrou eficaz como coadjuvante na prevenção da doença.
Segundo os pesquisadores, os carotenóides e antioxidantes auxiliam na destruição de radicais livres no organismo, o que deixa a defesa imune do organismo mais resistente e com mais chance de resistir aos ataques da doença.